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São Bento do Sul tem primeiro caso de febre amarela em humano de 2020

O diagnóstico foi confirmado pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen/SC) na tarde desta sexta. O paciente não tem registro de vacina no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (Sipni).
Em 2019, o estado teve dois casos de febre amarela em humanos. Os dois pacientes morreram. Eles eram moradores de Itaiópolis e Joinville, no Norte do estado.
Vacinação
A vacinação é a melhor forma de se proteger da doença, segundo a Dive-SC. A cobertura no estado está em 84% e a meta do Ministério da Saúde é de pelo menos 95% da população-alvo vacinada. Porém, a Dive-SC informou que muitos municípios catarinenses estão abaixo até da média de 84%.
A vacina está disponível nas salas de vacinação para todas as pessoas com mais de 9 meses de idade.
Febre amarela
A febre amarela pode levar à morte em uma semana, se não tratada rapidamente. A doença é transmitida por um mosquito. Em áreas de mata, o transmissor são insetos do gênero Haemagogus e Sabethes. Nas cidades, é o Aedes aegypti.
Os sintomas da doença são, segundo a Dive-SC:
início súbito de febre;
calafrios;
dor de cabeça intensa;
dores nas costas e no corpo;
náuseas e vômito;
fraqueza e cansaço;
dor abdominal;
pele amarelada.
Morte de macacos
Em São Bento do Sul, foi confirmada na quinta (23) a morte de um macaco da espécie bugio por febre amarela. O animal foi encontrado no dia 10 de dezembro, na localidade de Rio Vermelho. Outras quatro mortes de animais da espécie, ocorridas neste ano, estão em investigação. Os macacos não transmitem a doenças às pessoas, mas a presença da doença nesses animais indica que o vírus circula naquela região.
